No início de dezembro, Trump declarou que os Estados Unidos haviam derrotado o grupo terrorista na Síria, acrescentando que os jihadistas eram a única razão pela qual as tropas dos EUA estavam lutando no país do Oriente Médio durante sua presidência.
"Entre os aliados há um ponto de vista comum que infelizmente o Daesh ainda não foi completamente derrotado", afirmou von der Leyen ao jornal alemão Rheinishe Post.
A ministra alemã destacou que Washington ainda não revelou seus planos para a retirada de suas tropas da Síria.
"Também apoiamos muitas nações europeias e Estados muçulmanos que querem impedir completamente o renascimento do terrorismo do Daesh", observou von der Leyen.
A coalizão liderada pelos EUA lançou sua campanha na Síria em setembro de 2014, alegando que o objetivo é derrotar o Daesh. As atividades da coalizão não são autorizadas nem pelo governo sírio, nem pelo Conselho de Segurança da ONU.
Em defesa da sua decisão, Trump afirmou que caberá à Turquia continuar o combate. Um assessor do presidente dos EUA complementou, dizendo que a Rússia prosseguirá combatendo o grupo terrorista.