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Sorria, Bolsonaro: banco diz que Brasil é um dos emergentes para se investir em 2019

Os estoques financeiros nos mercados emergentes tiveram um ano difícil, mas estão cotados para uma recuperação, de acordo com o banco estadunidense Morgan Stanley, que prevê um crescimento estável nessas economias em 2019.
Sputnik

A instituição de investimento elevou os estoques dos mercados emergentes de "abaixo do peso" para "acima do peso" no Ano Novo, enquanto as ações dos Estados Unidos foram rebaixadas para "abaixo do peso".

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"Acreditamos que o mercado com preços em queda está praticamente completo para mercados emergentes", disse o banco em seu relatório Global Strategy Outlook para 2019, acrescentando: "Estamos tomando posições relativas maiores e aumentando o mercado emergente".

Muitos investidores se retiraram dos mercados emergentes ao longo de 2018 e compraram mais ativos nos EUA devido a um aumento nos rendimentos dos títulos. Isso vai mudar, diz Morgan Stanley, explicando que os mercados emergentes vão superar os mercados desenvolvidos.

Dentro do espaço dos mercados emergentes, os principais países "acima do peso" do Morgan Stanley são o Brasil, a Tailândia, a Indonésia, a Índia, o Peru e a Polônia. O banco classifica o México, as Filipinas, a Colômbia, a Grécia e os Emirados Árabes Unidos como "abaixo do peso".

O banco de investimento vê um aumento de 8% do MSCI Emerging Markets Index (que mede ações em 24 economias) em 2019. Sob o cenário base do banco, o índice superará a previsão de aumento de 4% do índice S&P 500 e MSCI Europe.

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Espera-se que o crescimento do mercado emergente caia ligeiramente de 4,8% para 4,7% em 2019, antes de recuar para 4,8% em 2020. O crescimento dos EUA diminuirá de 2,9% para 2,3% em 2019 e 1,9% em 2020, segundo o Morgan Stanley.

"Um grande desafio para os ativos norte-americanos no ano que vem é que eles estão em caixa — crescimento acima do esperado significará mais aperto do FED, enquanto crescimento mais fraco do que o esperado aumentará os riscos de desaceleração, com escopo limitado para apoio a políticas", alertaram os analistas do banco.

"Em uma grande mudança dos últimos 10 anos, tanto boas quanto más notícias criam problemas para os mercados dos EUA", concluíram.

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