"Ninguém tem o direito de, ilegalmente, remover do poder um chefe de Estado que recentemente venceu a eleições", disse Medvedev através de sua conta oficial no Twitter.
"Estamos testemunhando mais um chefe de Estado constitucionalmente 'eleito' pelo povo nas ruas, e um grupo de chefes de Estados apoiam esse quase golpe governamental", disse.
Por fim, o primeiro-ministro russo ainda faz um paralelo com um exemplo hipotético:
"Como o povo norte-americano responderia, por exemplo, se o a líder da Câmara dos Representantes [câmara baixa do Congresso do EUA] se autoproclamasse a nova presidente contra o paralisação do governo? Mas quando acontece em outro lugar é visto como prática comum", conclui.
Escalada na crise venezuelana
Ao mesmo tempo, milhares de apoiadores cercaram o Palácio de Miraflores, residência oficial do presidente, para manifestar apoio ao presidente Maduro, o que foi transmitido ao vivo pela emissora Telesur.
Na quarta-feira (23), o líder venezuelano da oposição, Juan Guaidó, autoproclamou-se o presidente interino da Venezuela durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas. Alguns países reconheceram sua autoproclamação, incluindo os EUA, o Brasil e o Canadá.