"Enquanto os europeus aplicam as decisões sobre sanções e devem continuar a fazê-lo estritamente, a OTAN deve reforçar ainda mais sua postura de dissuasão e defesa no flanco oriental. É por isso que a Romênia apoiou a coesão reforçada no flanco leste entre suas partes norte e sul. A região, onde o ambiente de segurança é cada vez mais desafiador como vimos recentemente, precisa de mais presença da OTAN", disse Klaus Iohanni na Conferência de Segurança de Munique.
O anúncio do presidente romeno abordou uma recente declaração do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, que afirmou estar considerando a possibilidade de expandir a presença da aliança no Mar Negro. O objetivo é fornecer apoio adicional à Ucrânia na região.
A situação no Mar Negro se deteriorou depois que os barcos Berdyansk e Nikopol, da Ucrânia, e o rebocador Yany Kapu atravessaram ilegalmente a fronteira marítima russa, navegando em direção ao Estreito de Kerch. A Rússia apreendeu os navios e deteve 24 pessoas a bordo por não responderam à demanda para pararem. Após o incidente, um processo criminal sobre o cruzamento ilegal de fronteira foi aberto na Rússia.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o incidente foi uma provocação preparada pelo líder ucraniano Pyotr Poroshenko, pretexto para declarar lei marcial na Ucrânia.