O site indicou saber de pelo menos três sites hackeados e 4.000 registros únicos, recusando-se a fornecer links para qualquer um deles citando a sensibilidade dos dados. Os registros supostamente continham nomes de agentes e funcionários, endereços de e-mail pessoais e governamentais, cargos, números de telefone e seus respectivos endereços.
O contato explicou que o grupo usou vários exploits e plugins de sites desatualizados para violá-los e roubar os dados, enviando ao TechCrunch vários links como prova. Um deles levou a um subdomínio pertencente à gigante de fabricação de eletrônicos de Taiwan, a Foxconn.
Segundo a revista, os hackers não pareciam preocupados com o possível perigo para os agentes da lei, cujas credenciais poderiam ser reveladas como resultado do hack. De acordo com a fonte ouvida pelo site, o grupo realizou a invasão por "experiência e dinheiro".
Há mais de um ano, a revista alemã Spiegel informou que hackers haviam conseguido roubar documentos relacionados às negociações do Brexit entre a UE e o Reino Unido, além de registros das negociações do bloco com a Bielorrússia e Ucrânia. O veículo alegou que a invasão ocorreu mesmo com os esforços dos serviços de inteligência alemães para proteger dados sensíveis. Autoridades ligaram o ataque ao grupo Turla, supostamente ligado à Rússia.