De acordo com a The National Interest, Washington pode estar interessado em criar uma coalizão contra Pequim, enquanto a maneira "melhor e mais fácil" de fazê-lo será um acordo temporário, que mais tarde poderia ser substituído por um tratado permanente.
No entanto, sublinha a revista, qualquer decisão exigirá que o Ocidente reconheça que a Crimeia não é mais parte da Ucrânia. Além disso, os Estados Unidos podem propor reduzir a expansão da OTAN e, em troca, a Rússia — deixar de apoiar os moradores de Donbass, onde o conflito interno ucraniano continua.
A revista enfatiza que o acordo entre Moscou e Washington não mitigaria todos os conflitos, mas os contatos entre os dois Estados seriam normalizados, e a cooperação em várias esferas se tornaria mais provável, incluindo a oposição ao crescimento da influência chinesa no mercado mundial.
O presidente da Rússia e o presidente da China se reuniram em Pequim na sexta-feira (26). De acordo com o porta-voz do líder russo, Dmitry Peskov, as negociações foram "muito substanciais" e a visita de Putin à China foi muito produtiva.