Exército da Venezuela expressa apoio a Nicolás Maduro

As Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas, assegura o ministro da Defesa do país, Vladimir Padrino López.
Sputnik

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa das Forças Armadas Nacionais da República Bolivariana da Venezuela, através de sua conta no Twitter.

"O Exército Bolivariano apoia firmemente a Constituição e o poder legítimo. Todas as unidades militares colocadas em oito distritos relatam uma situação normal nos estados-maiores e nas bases, todos seguem seus comandantes."

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Entretanto, ele sublinhou que os militares rejeitam quaisquer apelos à rebelião, cujos organizadores tentam "encher o país com violência".

"Os líderes pseudopolíticos, que lideram esse movimento subversivo, usaram os militares e a polícia armada para criar pânico e terror", escreveu López, prometendo que o exército "se manterá firme defendendo a ordem e paz na república".

Nessa conexão, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, afirmou que os militares venezuelanos devem, ao contrário, apoiar a Assembleia Nacional.

Em particular, o político americano escreveu na sua conta do Twitter que as Forças Armadas da Venezuela "devem proteger a Constituição e o povo venezuelano". "Devem apoiar a Assembleia Nacional e as instituições legais contra a usurpação da democracia."

Na manhã de hoje (30), o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó divulgou no Twitter um vídeo, apelando aos soldados da Venezuela, bem como aos cidadãos, para saírem às ruas de Caracas a fim de assegurar a "cessação definitiva da usurpação" do presidente do país, Nicolás Maduro.

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A crise na Venezuela se agravou em janeiro, quando Juan Guaidó foi eleito presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição. Ele recebeu o apoio dos Estados Unidos e de muitos países ocidentais ao se declarar presidente interino da nação bolivariana. A Rússia, China, Cuba, Turquia e vários outros países reafirmaram o apoio a Nicolás Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela e pediram a não interferência nos assuntos internos do país.

Washington apoiou totalmente o líder da oposição Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela em janeiro, e colocou o país sob duras sanções econômicas. Os movimentos, porém, não têm sido suficientes para derrubar Nicolás Maduro como chefe de Estado venezuelano.

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