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Tesoureiros do partido de Bolsonaro têm sigilo quebrado no Rio

Pelo menos duas tesoureiras do diretório estadual do PSL no Rio, partido do presidente Jair Bolsonaro, presidido no estado por seu filho, senador Flávio Bolsonaro, tiveram quebra de sigilo decretado nesta quinta-feira, informou o Globo.
Sputnik

O Ministério Público (MP-RJ) solicitou a quebra de sigilo fiscal e bancário de Valdenice de Oliveira Meliga, tesoureira-geral do partido nas últimas eleições, e de Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira, primeira-tesoureira do diretório. Ambas atuaram como assessoras de Flávio na liderança do PSL na Alerj, em 2018. Na mesma época, as duas também acumulavam a responsabilidade pelas contas do partido.

MP diz que desde 2007 núcleos operavam desvio de salário no gabinete de Flávio Bolsonaro
Os investigadores do MP apuram indícios de prática da devolução da parte do salário de assessores ao então depútado estadual, Flávio Bolsonaro, entre os anos de 2007 e 2018.

Segundo o Globo, o partido atrasou a prestação de contas do ano passado em 20 dias e culpou HD queimado por instabilidade na rede elétrica após chuvas.

De acordo com investigadores do MP-RJ, há indícios de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro. O pedido de quebra de sigilo do senador e de outras 94 pessoas diz respeito às suspeitas de que trata-se de uma organização criminosa, uma vez que assessores teriam devolvido até 90% dos seus salários ao parlamentar, em esquema coordenado pelo ex-policial militar Fabrício Queiroz — este também incluso na lista de sigilos quebrados.

O senador também é investigado por um suposto enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, por meio de negociações relâmpago de imóveis, com ganhos considerados acima do mercado.

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