Mais cedo, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, anunciou convênio para a compra do imunizante fabricado na Rússia.
Por meio de mensagem no Twitter, Maduro afirmou que o acordo chegou após "meses de um trabalho sério e responsável". O chefe de Estado agradeceu a Putin por "esse importante passo para o início da vacinação" na Venezuela.
Após meses de um trabalho sério e responsável com nossos irmãos russos, hoje assinamos o convênio para aquisição das primeiras dez milhões de vacinas Sputnik V. Agradeço ao presidente Putin por esse importante passo para o início da vacinação massiva na Venezuela.
A vice-presidente participou da cerimônia de assinatura do convênio ao lado do embaixador da Rússia na Venezuela, Sergei Melik-Bagdasarov. As autoridades venezuelanas não informaram quando a vacinação começará no país. Em ocasiões anteriores, o governo disse que a aplicação das doses poderia ser iniciada em abril de 2021.
Em outubro, a Venezuela recebeu um primeiro lote da vacina Sputnik V como parte de um ensaio clínico de fase três, que contou com a participação de aproximadamente 2.000 pessoas.
Até o momento, a Venezuela registra 112.636 casos do coronavírus e 1.018 mortos.
Argentina inicia vacinação
Na América Latina, a Argentina iniciou nesta terça-feira (29) a vacinação com o imunizante russo Sputnik V, produzido pelo Instituto Gamaleya. O país recebeu 300 mil doses da vacina.
A estimativa é de que mais cinco milhões de doses cheguem em janeiro, somadas a outras 14,7 milhões em fevereiro. A vacina requer duas doses para sua aplicação. O governo espera inocular dez milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021.