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Mídia: em 1ª reunião pós-férias, Bolsonaro escuta de Guedes para não aumentar salário de servidores

Chefe da Economia acredita que se for aumentar salário da segurança pública e não de outros setores, uma greve em efeito cascata de outras categorias pode acontecer.
Sputnik
Após o período de férias, começam as reuniões entre ministérios e o Executivo a fim de traçar os caminhos para o ano que se inicia.
No primeiro encontro entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente, Jair Bolsonaro (PL), Guedes se mostrou contrário à intenção do presidente de aumentar o salário do funcionalismo federal em 2022.
O chefe da Economia voltou a alertar Bolsonaro para o fato de que conceder o reajuste apenas para uma categoria — no caso, a da segurança pública — vai aumentar a pressão em outros setores e que, por isso, o melhor é não aumentar os salários de nenhum servidor, de acordo com o UOL.
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Segundo a mídia, a possibilidade de não se mexer na folha de pagamento da polícia Federal e Rodoviária ganhou força nos últimos dias diante do risco de uma greve em sequência dos demais setores de servidores descontentes por ficarem de fora do reajuste prometido pelo presidente.
No entanto, a categoria já falou em "traição" caso ele descumpra o compromisso firmado no ano passado.
No final de dezembro, mais de 300 funcionários da Receita Federal entregam cargos de chefia após corte de verba e reajuste a policiais, conforme noticiado.
Além disso, a ideia do presidente de tirar parte da verba destinada a reajustes salariais da PEC dos precatórios já foi detonada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o qual disse que não há espaço fiscal na PEC para retirar esse dinheiro.
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