Panorama internacional

China diz que expansão da OTAN não ajudará na questão da segurança global

O presidente chinês, Xi Jinping, assinou anteriormente uma declaração conjunta com o presidente russo, Vladimir Putin, na qual os dois líderes instam a aliança a abandonar as "abordagens ideológicas da Guerra Fria" e a parar com a expansão do bloco.
Sputnik
"Trinta anos após o fim da Guerra Fria, a OTAN segue expandindo sua geografia e alcance das operações, se envolvendo em blocos políticos e confrontos. Isso não contribui para a segurança e estabilidade global", afirmou o líder chinês.
A mensagem ecoa a declaração conjunta de Putin e Xi Jinping publicada há dias, quando Pequim e Moscou apoiaram o "verdadeiro multilateralismo" e a "democratização das relações internacionais", se manifestando contra a expansão do bloco.
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Os dois líderes ainda observaram que "se opõem à formação de estruturas de blocos fechados e campos de oposição na região Ásia-Pacífico" em meio às tentativas dos EUA de criar organizações regionais excluindo a China.
Putin e Xi Jinping enfatizaram que as duas nações procuram construir "um sistema de segurança igual, aberto e inclusivo" no Indo-Pacífico, que "não seja direcionado contra países terceiros".
Anteriormente, Moscou publicou as suas propostas de segurança, sugerindo que a OTAN deveria parar com sua expansão no Leste Europeu próximo da fronteira russa. O bloco, entretanto, recusou-se a rever suas políticas de "portas abertas".
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