Com as atenções ocidentais focadas nas tensões na Ucrânia, a China pode aproveitar a oportunidade para agir no Pacífico e "testar para ver o quanto Washington está comprometido com seus parceiros na região", alertou general Kenneth Wilsbach.
Segundo informações do South China Morning Post, o general afirmou que os EUA estão cautelosos com o apoio da China à Rússia e a possibilidade de Pequim "usar táticas semelhantes" para promover seus interesses na Ásia.
Destróier de mísseis guiados norte-americano USS John S.McCain, da classe Arleigh Burke, transita pelo mar do Sul da China realizando operação de rotina. Foto de arquivo
© Foto / Marinha dos EUA / Especialista em Comunicação de Massa da Primeira Classe Jeremy Graham
"A China vai ver o que está acontecendo na Europa e tentará fazer algo aqui no Pacífico. Isso é uma preocupação", disse ele, alegando que a nação asiática "quer tirar vantagem".
"Não será surpreendente se eles tentarem algo que possa ser provocativo e ver como a comunidade internacional reage", acrescentou Wilsbach.
De acordo com o general, Pequim vê as crises globais com base em se "esta é uma oportunidade de ganho".
Questionado sobre a possibilidade de um conflito armado, Wilsbach disse que Washington frequentemente treina com seus aliados e parceiros.
"Essa é uma mensagem-chave que eu gostaria de destacar, que não é China contra Estados Unidos. É a China contra toda a nossa aliança".