Nesta sexta-feira (25), Wang Yi participou de teleconferências sobre a Ucrânia com vários colegas estrangeiros, incluindo a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
O ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia. Ele disse que o quadro atual não é algo que Pequim deseja ver, mas que a China historicamente se opõe às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções.
"Nas condições de cinco rodadas de ampliação da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] para o leste, as exigências de segurança da Rússia devem ser levadas a sério e devidamente atendidas", disse o ministro.
Também nesta sexta, em reunião com o Conselho de Segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin destacou que "durante a operação especial militar na Ucrânia, o Exército russo está cumprindo com sucesso seu dever militar, resolvendo a tarefa de garantir a segurança e proteger a Pátria".
O presidente russo também apelou aos militares ucranianos, pedindo que tomem o poder em suas próprias mãos e não permitam que neonazistas e banderites usem crianças, mulheres e idosos como escudos humanos.
Conforme as palavras do líder russo, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue cabe ao regime ucraniano. Ele ainda exortou os militares da Ucrânia a não cumprirem as ordens "criminosas" das autoridades de Kiev, deporem as armas e irem para casa.