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Bolsonaro volta a condenar bloqueio do Telegram alegando que milhões de pessoas foram prejudicadas

Mandatário já havia rotulado como "crime" decisão do STF mesmo quando medida já havia sido cancelada no domingo (20). Apesar das críticas, perfis da família Bolsonaro vêm ganhando dezenas de novos inscritos na plataforma.
Sputnik
Ao conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou novamente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ter bloqueado o Telegram na semana passada.
"Uma decisão em cima de um aplicativo. São dezenas de milhões de pessoas que usam e, de repente, o cara fala que não vai ter mais", afirmou o presidente, citado pelo UOL, ao se referir à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Na segunda-feira (21), Bolsonaro já havia condenado a medida, a qual foi revogada no domingo (20), dizendo que era "um crime" o que estava acontecendo.

"Um crime, um ato lamentável que, em tempo, ele resolveu recuar", disse o mandatário conforme noticiado.

Entretanto, mesmo com as reclamações do chefe de Estado, sua popularidade e de seus filhos parlamentares aumentou depois da decisão do Supremo. Na terça-feira (22), o perfil do presidente já havia ganhado mais de 183 mil novos inscritos, um aumento de cerca de 17% em quase quatro dias (tempo entre o bloqueio e a revogação da medida).
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Bloqueio do Telegram alavanca contas da família Bolsonaro no aplicativo
Também na terça-feira (22), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, mandou ofício ao Telegram solicitando uma reunião para discutir a colaboração da plataforma em estratégias de combate a notícias falsas durante as eleições deste ano no Brasil.
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