Após Israel se recusar a fornecer equipamentos defensivos à Ucrânia, o chefe da Defesa israelense, Benny Gantz, disse nesta quarta-feira (20) que Tel Aviv enviará capacetes e coletes à prova de bala aos serviços de emergência de Kiev em meio à operação militar russa na Ucrânia, segundo o The Times of Israel.
No comunicado da pasta, citado pela mídia, Gantz diz que "aprovou a compra de equipamentos de proteção […] que serão transferidos para as forças de resgate ucranianas e organizações civis".
O gabinete da Defesa também afirma que "o ministro deseja enfatizar que Israel está ao lado dos cidadãos da Ucrânia, e [vê] a necessidade de continuar a ajudar o país e agir para acabar com a guerra [operação militar]". Entretanto, os capacetes e coletes estão "em processo de aquisição", informou a pasta.
De acordo com a mídia, até o momento, o governo israelense evitou alinhar-se muito com ambos os lados desde que as tropas russas começaram a operação em 24 de fevereiro, e é um dos poucos países que mantém relações relativamente calorosas tanto com a Ucrânia quanto com a Rússia.
O Ministério da Defesa ainda declarou que o envio dos equipamentos militares era "parte dos extensos esforços humanitários de Israel, incluindo o estabelecimento de um hospital de campanha, a absorção de imigrantes e refugiados, fornecimento de alimentos, ajuda humanitária, assistência médica, entre outros".
Há muito tempo Kiev pede para Israel vender equipamentos militares defensivos, incluindo o sistema de defesa aérea Cúpula de Ferro, mas até agora as solicitações foram rejeitadas por Tel Aviv.
A Ucrânia também solicitou armas cibernéticas para usar contra a Rússia, incluindo o controverso software de hackers Pegasus do NSO Group, de acordo com a mídia.
A Ucrânia também solicitou armas cibernéticas para usar contra a Rússia, incluindo o controverso software de hackers Pegasus do NSO Group, de acordo com a mídia.