A afirmação foi feita em uma entrevista cedida aos canais de TV Al Arabiya e AlHadath.
Há, entretanto, numerosos casos de bombardeios de regiões fronteiriças russas perpetrados pela Ucrânia.
"Atualmente, as hostilidades estão ocorrendo apenas dentro das fronteiras da Ucrânia e não se espalharam para a Rússia, o Exército ucraniano não realiza operações militares em território russo", disse Zelensky.
Na região de Bryansk, na Rússia, em 29 de abril, o posto fronteiriço foi submetido a tiros de morteiro vindos da Ucrânia; não houve vítimas, disse o governador regional.
Em 25 de abril, os militares ucranianos dispararam mais de 50 projéteis em outro posto de controle da mesma região.
Na metade de abril, dois helicópteros ucranianos invadiram o espaço aéreo russo, disparando vários tiros em áreas residenciais na vila de Klimovo, conforme relatado pelo Comitê de Investigação da Rússia. Algumas pessoas ficaram feridas.
Além disso, vários projéteis foram disparados da Ucrânia no posto de controle na região fronteiriça de Kursk, na Rússia. Não houve vítimas, feridos ou danos. Em 1º de maio, o governador da região russa de Kursk, Roman Starovoit, disse que a ponte ferroviária da região desabou parcialmente devido a uma sabotagem de soldados ucranianos.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.