Na última quinta-feira (12), a Coreia do Norte confirmou a primeira onda de COVID-19 em seu território, após diversos cidadãos testarem positivo para a variante Ômicron BA.2. Ao todo, 42 pessoas morreram desde o início da crise sanitária.
Neste sábado (14), o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que o país está enfrentando o maior choque desde a fundação da república devido ao surto de COVID-19.
Kim declarou situação de emergência durante reunião do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e prometeu que o país vai superar a "crise repentina".
"Em todos os municípios e cidades do país, devemos fechar ao máximo os caminhos contra a propagação do vírus maligno. Vamos superar a crise repentina e certamente vencer a luta contra o vírus", disse Kim, de acordo com a Yonhap.
O presidente norte-coreano, Kim Jong-un, usa uma máscara de proteção durante encontro, após a descoberta de um surto de COVID-19 na capital Pyongyang, Coreia do Norte, 12 de maio de 2022
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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, garantiu, na quinta-feira (12), que o país não medirá esforços para apoiar a vizinha Coreia do Norte na batalha contra o surto.
"Como camarada da República Popular Democrática da Coreia [RPDC], país vizinho e amigo, a China está pronta para qualquer coisa para apoiar e assistir à RPDC na luta contra o vírus", disse Zhao.