De acordo com informações da pasta, um total de 2.439 combatentes, entre os neonazistas do Batalhão Azov e soldados ucranianos, depuseram suas armas e se entregaram desde a última segunda-feira (16).
Com a ação de hoje, a fábrica está sob controle total das forças russas, segundo informou o representante oficial da Defesa russa, o major-general Igor Konashenkov.
"O território da usina metalúrgica Azovstal, em Mariupol, onde um grupo de militantes ucranianos da formação nazista Azov foi cercado e bloqueado desde 21 de abril deste ano, foi completamente liberado", disse Konashenkov em entrevista coletiva hoje (20).
Ele informou que os militares russos também estão no controle das instalações subterrâneas da fábrica onde os combatentes estavam escondidos.
"Hoje, em 20 de maio, o último grupo de 531 militantes se rendeu", disse Konashenkov, acrescentando que o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, informou o presidente Vladimir Putin sobre o fim da operação em Azovstal.
A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Moscou afirmou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar o país.
Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes à Rússia e forneceram ajuda bilionária em infraestrutura militar à Ucrânia.