"Uma atenção especial foi prestada à situação na via negocial, que está agora congelada por culpa de Kiev. Vladimir Putin confirmou a abertura do lado russo para o reinício do diálogo", diz o comunicado.
Além disso, o mandatário russo destacou a questão "do caráter perigoso das entregas contínuas de armas ocidentais à Ucrânia, avisando sobre os riscos de posterior desestabilização da situação e agravamento da crise humanitária", de acordo com o Kremlin.
Os três líderes discutiram em detalhes a situação no âmbito da segurança alimentar global, segue do comunicado.
"Vladimir Putin, com base em dados concretos, explicou as razões reais das dificuldades na entrega de produtos alimentícios, que surgiram na sequência da política econômica e financeira errada dos países ocidentais, bem como das sanções impostas por eles à Rússia."
Durante a conversa foi sublinhado que a Rússia está disposta a apoiar a busca de variantes para a livre exportação dos grãos, inclusive a retirada dos grãos ucranianos dos portos no mar Negro. Foi especificado também que o crescimento dos fornecimentos de fertilizantes e produtos agrícolas russos permitirá reduzir a tensão no mercado mundial de alimentos, o que exigirá o cancelamento das sanções.
De acordo com o Kremlin, o presidente Putin informou detalhadamente sobre os últimos desenvolvimentos no contexto da operação militar especial em curso, ressaltando que as Forças Armadas da Rússia observam rigorosamente as normas do direito humanitário internacional.
Ele também relatou como foi organizado o trabalho para restaurar a normalidade em Mariupol e em outras cidades libertadas da região de Donbass.