Panorama internacional

EUA culpam China de tentar 'manipular' visita de alta comissária da ONU ao país asiático

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, culpou a China de tentar "restringir e manipular" a recente visita da alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Michelle Bachelet.
Sputnik
"Os Estados Unidos continuam preocupados com a visita da alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e sua equipe à República Popular da China [RPC] e os esforços da RPC para restringir e manipular sua visita [...] preocupado que as condições impostas pelas autoridades de Pequim na visita não tenham permitido uma avaliação completa e independente da situação dos direitos humanos na República Popular da China, particularmente em Xinjiang, onde o genocídio e os crimes contra a humanidade continuam", afirmou Blinken.
O secretário de Estado afirmou que, segundo alguns relatos, "os moradores de Xinjiang foram avisados ​​para não reclamar ou falar abertamente sobre as condições da região", o que teria impedido Bachelet de coletar "informações sobre o paradeiro de centenas de uigures desaparecidos e as condições de mais de um milhão de detidos".
A alta comissária, segundo ele, não pôde manter reuniões confidenciais com parentes de uigures e outras minorias étnicas em Xinjiang, nem teve acesso a pessoas enviadas para outras províncias da China sob um programa de transferência de mão de obra.
Michelle Bachelet esteve na China de 23 a 28 de maio, naquela que foi a primeira visita de um chefe do ACNUDH ao país asiático, em 17 anos. Ela se reuniu com altos funcionários, representantes da sociedade civil, empresários e acadêmicos e viajou para as cidades de Kasgar e Urumqi, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang.
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