Conforme escreve o veículo, os soldados que voltam da frente relatam sobre o caos no comando. O The Economist nota ainda que combatentes jovens e inexperientes das unidades voluntárias estão sendo enviados para a linha de frente a fim de substituir os soldados falecidos.
"Como poderia ser de outra maneira? Os jovens acabam na linha de frente, onde ninguém quer que eles estejam, e eles morrem. O mundo precisa saber disso", constatou Reznikov.
O ministro ucraniano afirmou também que a "burocracia e o pragmatismo do Ocidente acabaram sendo mais fortes do que seus valores".
Recentemente, o chefe da pasta relatou que a situação na frente é difícil: as tropas ucranianas perdem diariamente cerca de 100 homens. Por sua vez, o assessor do presidente Vladimir Zelensky, Mikhail Podolyak, divulgou o número das baixas diárias das tropas ucranianas, que seriam duas vezes maiores do que foi declarado por Reznikov.
A Rússia começou a operação especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, por ordem do presidente Vladimir Putin. O mandatário designou como o objetivo principal a proteção das populações "que foram sujeitas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Segundo declarou o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas do país atingem exclusivamente alvos da infraestrutura militar e tropas ucranianas, e, até 25 de março, alcançaram os objetivos principais da primeira etapa da operação: reduzir significativamente o potencial de combate da Ucrânia.