Panorama internacional

Rede secreta de espiões dos EUA e aliados fornecem armas e inteligência à Ucrânia, revela NYT

Uma rede secreta de espiões e forças especiais de comando dos Estados Unidos e de seus aliados está ajudando a Ucrânia, inclusive fornecendo serviços de inteligência, informou o jornal americano The New York Times, neste sábado (25).
Sputnik
De acordo com a publicação, dezenas de comandos de vários países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), como Reino Unido, França, Canadá e Lituânia, têm trabalhado em território ucraniano, auxiliando Kiev contra a Rússia.
Com base em informações de autoridades americanas e europeias, o jornal afirma que as tropas ucranianas dependem da ajuda dos EUA e de seus aliados, com uma "rede oculta de comandos e espiões", que fornecem armas, inteligência e treinamento.
Segundo o NYT, a maior parte do trabalho é realizado fora da Ucrânia, por exemplo, em bases na Alemanha, na França e no Reino Unido.
Militares ucranianos desembalam mísseis antitanque Javelin, entregues como parte da assistência de segurança dos Estados Unidos da América à Ucrânia, no aeroporto de Borispol, na Ucrânia, em 11 de fevereiro de 2022. Foto de arquivo
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Em diversas ocasiões, as Forças Armadas da Rússia já acusaram militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Antes mesmo da operação, o Ocidente iniciou a aplicação de sanções contra Moscou, intensificando as ações antirrussas após a entrada na Ucrânia. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
Além disso, a União Europeia censurou o acesso ao RT e à Sputnik em seu território. YouTube, Facebook, Instagram e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas. No caso do YouTube, todas essas mídias foram banidas da plataforma.
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