"Desde que a operação russa começou em fevereiro, os Estados Unidos comprometeram quase US$ 2,8 bilhões [R$ 14,67 bilhões] em assistência alimentar de emergência. Poderemos fazer ainda mais nas próximas semanas e meses, e você pode esperar mais anúncios de nosso apoio adicional em breve, inclusive do presidente na reunião do G7", declarou Blinken em comunicado.
Blinken observou que os Estados Unidos também têm US$ 5,5 bilhões (R$ 28,81 bilhões) em novos financiamentos para a segurança alimentar global, que foram aprovados pelo Congresso no mês passado.
O secretário atribuiu a responsabilidade pela instabilidade do mercado global de alimentos à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, alegando especificamente que as forças russas bloquearam a exportação de grãos dos portos do mar Negro.
Em contrapartida, a Rússia negou as alegações e disse que o mar Negro foi fortemente minado por ucranianos.
No entanto, Moscou garantiu pelo menos dois corredores marítimos seguros para alimentos e outras exportações.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse no início de junho que não há barreiras à exportação de grãos da Ucrânia, exceto pelo perigo de minas não desativadas.