"Falando no Fórum Jurídico Internacional em São Petersburgo, eu chamei de 'irracionais' quaisquer tentativas de criar tribunais para a chamada investigação das atividades russas. Não é só do ponto de vista jurídico que estas propostas não têm qualquer validade. A ideia de punir um país que possui o maior potencial nuclear é absurda em si mesma. Potencialmente, gera uma ameaça à existência da humanidade", escreveu Medvedev em seu canal no Telegram.
"O sumo sacerdote é bem conhecido. Ele tem trabalhado bastante para semear o caos e a devastação por todo o mundo sob o pretexto da chamada 'democracia verdadeira'. Ele sabe impor de forma rude e primitiva a sua vontade, usando dinheiro, vassalos cobardes [chamados 'aliados' por decoro] e armas de alta qualidade", escreveu Dmitry Medvedev.
"Toda a história americana, desde a época da subjugação dos índios, é uma mistura de guerras sangrentas de extermínio. Além disso, trata-se do extermínio extremamente violento da população civil. Isso se tornou uma marca da política americana. Não importa quem esteja no poder", disse Medvedev em seu canal no Telegram.
"Quanto estava no Vietnã, os colegas locais me lembraram de que as perdas totais da guerra com os norte-americanos alcançaram três milhões de pessoas. Todas essas mortes estão na consciência dos assassinos dos Estados Unidos, que cinicamente intervieram no país, localizado a vários milhares de quilómetros de seu território nacional, para alcançar os seus objetivos imperialistas. Um país que não representava para eles nenhum perigo, não fazia e não planejava fazer parte de nenhum bloco militar e não era rival dos EUA na arena internacional", destacou o vice-presidente do Conselho de Segurança russo.
"Que tribunal foi criado para condenar o mar de sangue derramado pelos Estados Unidos lá [no Vietnã] e em outros lugares? Nenhum! Não foi criado nenhum órgão supranacional para esses fins. Ora, a quantidade de vítimas das políticas criminosas norte-americanas hoje em dia é comparável à de vítimas do regime de Hitler", concluiu Dmitry Medvedev.