As informações foram reportadas pelo jornal norte-americano The New York Times, citando autoridades anônimas.
Apesar do fato de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter prometido ficar com a Ucrânia "pelo tempo que for preciso", ninguém espera mais bilhões de apoio à Ucrânia quando o pacote de ajuda, atualmente autorizado por Washington, de US$ 54 bilhões (R$ 283,7 bilhões) em assistência militar e outras ajudas se esgotarem, disse o jornal no sábado (9).
Autoridades admitiram ao jornal que os estoques de armas dos EUA e da Europa ficarão baixos em algum momento e que seria difícil sustentar o mesmo nível de apoio material à medida que a fadiga da guerra aumenta.
O New York Times informou que a ajuda militar para a Ucrânia aprovada pelo Congresso deve durar até o segundo trimestre do próximo ano.
Na sexta-feira (8), o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou um novo saque de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) em assistência militar adicional à Ucrânia.
Com o novo pacote milionário, ajuda militar dos EUA à Ucrânia já totaliza US$ 7,32 bilhões (R$ 38,47 bilhões) desde que a Rússia lançou sua operação militar especial no país, segundo o comunicado.
O Departamento de Defesa dos EUA disse que o pacote de ajuda inclui quatro sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), 1.000 rodadas de munições de artilharia de 155 milímetros com maior capacidade de precisão, sistemas de contra-bateria e outros equipamentos.
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) pediram ajuda para se defenderem da intensificação dos ataques das tropas ucranianas.
Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou e forneceram armas para a Ucrânia.