Os norte-americanos citados pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã foram sancionados por expressar apoio ao grupo dissidente exilado MEK – Mujahidin do Povo do Irã.
Os sancionados incluem o advogado pessoal do ex-presidente Donald Trump, Rudy Giuliani, e o ex-assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, informou a mídia estatal iraniana.
As sanções permitem que as autoridades iranianas apreendem quaisquer bens que os indivíduos listados detenham no Irã, sendo que as medidas foram anunciadas quando o presidente dos EUA, Joe Biden, encerrou sua viagem ao Oriente Médio.
Giuliani, Pompeo e Bolton, todos republicanos, foram amplamente divulgados por terem participado de eventos do MEK e manifestado apoio ao grupo. Irã diz que eles foram acusados de "atos e causas terroristas, bem como fornecimento de apoio político e de propaganda".
"Ao longo das últimas décadas, o grupo terrorista MEK, ao organizar e perpetrar inúmeros atos terroristas, martirizou mais de 17 mil civis inocentes, em particular mulheres e crianças", disse o comunicado.
"Apesar da natureza terrorista e dos atos terroristas atrozes de MEK, bem como de suas violentas atividades terroristas e militares, o governo dos Estados Unidos continua apoiando esse grupo terrorista e manteve seus padrões duplos e hipocrisia a esse respeito", acrescentou.
A organização terrorista está na lista negra de grande parte da comunidade internacional. Seus membros fugiram do Irã, em 1986, para o Iraque, onde receberam apoio do então ditador Saddam Hussein.
Atualmente, o MEK está sediado na Albânia, onde goza de liberdade de atividade após ter sido excluído da União Europeia e dos Estados Unidos em 2009 e 2012, respectivamente.
O grupo terrorista organiza regularmente grandes eventos nos quais altos funcionários dos EUA e da Europa fazem discursos em apoio ao grupo.