Panorama internacional

Relatório chinês sobre expõe 'barbaridade e crueldade' dos EUA no Oriente Médio

Relatório chinês sobre violações de direitos humanos no Oriente Médio cita "barbaridade, crueldade e hipocrisia dos EUA" na região.
Sputnik
A Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos (CSHRS, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira (9) um relatório com um levantamento dos "crimes cometidos pelos EUA no Oriente Médio" nas últimas décadas.
A publicação cita as "violações graves nos direitos humanos básicos das pessoas", enfatizando os danos permanentes e "perdas irreparáveis ​​​​aos países e povos" da região. O relatório foi divulgado pelo jornal Global Times pouco antes do primeiro aniversário da retirada apressada das tropas dos EUA do Afeganistão.
Intitulado "EUA cometem crimes graves de violação dos direitos humanos no Oriente Médio e além", o estudo aponta que houve "uma terrível crise humanitária", mostrando que "a natureza da hegemonia americana é a barbárie e a crueldade".
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O relatório listou as violações sistemáticas dos direitos humanos por Washington, incluindo o lançamento de guerras, o massacre de civis e danos ao direito à vida e à sobrevivência.
O relatório afirma que os EUA cometeram crimes de guerra, crimes contra a humanidade, detenções arbitrárias, tortura de prisioneiros e sanções unilaterais indiscriminadas no Oriente Médio e áreas vizinhas.
"É uma prática comum de superpotências como os EUA realizar ações cruéis unilaterais, incluindo lançar guerras e impor sanções para lidar com seus conflitos com países e regiões estrangeiras", disse Chang Jian, um dos autores do estudo.
Sob o disfarce da democracia e dos direitos humanos, "a intenção real das ações cruéis dos EUA contra países e regiões estrangeiras é puramente servir aos interesses de seus grupos de capital doméstico e seu complexo militar-industrial", observou Chang.
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"Os EUA não apenas reuniram seus aliados para lançar a Guerra do Golfo (1990-1991), a Guerra do Afeganistão (2001-2021), a Guerra do Iraque (2003-2011) e assim por diante, mas também estiveram profundamente envolvidos na Guerra da Líbia e a Guerra da Síria, criando desastres humanitários raramente vistos no mundo", diz o estudo.
Quase um ano após a retirada das tropas dos EUA, o Afeganistão agora tem o maior número de pessoas em insegurança alimentar do mundo, com mais de 23 milhões precisando de assistência e aproximadamente 95% da população com alimentos insuficientes, segundo o site da ONU.
A publicação diz ainda que os EUA "também são muito bons em desviar a atenção do público. Quase um ano após a retirada das tropas do Afeganistão, o país conseguiu desviar a atenção da comunidade internacional ao tentar passar a responsabilidade para a China e a Rússia, depois atiçando as chamas da crise entre Rússia e Ucrânia, e agora provocando a questão de Taiwan".
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