O porta-voz do MRE chinês, Wang Wenbin, disse durante coletiva de imprensa que a ida de Pelosi a Taiwan teve como objetivo provocar a China e contrariar a política de "Uma Só China", adotada oficialmente pelos Estados Unidos.
"As declarações de Pelosi são mais uma prova de que sua visita à região chinesa de Taiwan buscou demonstrar conivência e apoio às forças separatistas de Taiwan. Ela se referiu abertamente a Taiwan como um 'país'. Esta é uma grave provocação política que viola o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos sino-americanos", apontou.
O MRE aponta que, como visita foi oficial com a intenção de incitar o confronto no Estreito de Taiwan e interferir nos assuntos internos da China, o país "tem todo o direito de tomar contramedidas necessárias para salvaguardar sua própria soberania, integridade territorial e paz através do Estreito".
"Pelosi não conseguirá nada usando a democracia como pretexto para sua visita. Sua visita não tem nada a ver com democracia. [...] Sua visita atropela a democracia e mostra como os EUA colocam seus interesses egoístas acima da justiça internacional.
"Se Pelosi realmente se importa com a democracia e os direitos humanos, ela deveria visitar o Afeganistão, Iraque, Síria e Líbia e se arrepender pelas centenas de milhares de pessoas inocentes mortas pelos militares dos EUA", acrescentou Wang.
O MRE anunciou durante a coletiva a imposição de sanções à vice-ministra lituana dos Transportes e Comunicações, Agne Vaiciukeviciute, que visitou Taiwan recentemente.
A China também suspenderá todas as formas de intercâmbio com o ministério de Vaiciukeviciute e intercâmbios e cooperação com a Lituânia no campo do transporte rodoviário internacional.
A China também suspenderá todas as formas de intercâmbio com o ministério de Vaiciukeviciute e intercâmbios e cooperação com a Lituânia no campo do transporte rodoviário internacional.