"Com a sua abordagem pragmática, lógica e imparcial, ela não deixa de ser uma ótima negociadora e uma estrategista fria que muda facilmente de posições caso deixem de ser vantajosas para ela", diz a publicação.
"A política são emoções e não uma equação matemática", salientou um ex-colega de Truss. "Na situação atual, quando as pessoas estão realmente assustadas [devido principalmente à crise energética no Reino Unido], todos esses apelos para, por assim dizer, se enrolar com a bandeira com gritos de louvor à Grã-Bretanha é de uma insensibilidade extrema", disse.
"Há três anos ela apoiou a construção civil em zonas verdes para os jovens poderem comprar apartamentos mais rapidamente, mas depois mudou de ideia. Ao longo de toda a sua carreira, tem se manifestado a favor do horário flexível para os pais, mas agora se juntou à guerra de Jacob Rees-Mogg [outro político conservador], protegendo o trabalho à distância. Em 2016, era apoiadora apática de permanecer na União Europeia. Na época, George Osborne convenceu-a a não votar contra a saída do Reino Unido do bloco, algo que ela mais tarde lamentou. Passados três anos, quanto Boris Johnson substituiu Theresa May no poder, Truss se mudou para o campo do Brexit."