Panorama internacional

Localização do 1º navio a deixar Ucrânia sob Acordo de Grãos é desconhecida

A última vez que o Razoni enviou um sinal sobre sua localização foi às 05h36 (horário local) da última sexta-feira (12), quando estava perto da costa leste do Chipre.
Sputnik
A localização do navio de carga seca Razoni, sob bandeira de Serra Leoa, o primeiro navio a deixar a Ucrânia após a assinatura do acordo de exportação de grãos, é desconhecida há pelo menos três dias.
A última vez que o navio emitiu um sinal de localização foi às 05h36 do dia 12 de agosto, quando estava perto da costa leste do Chipre, segundo dados do Marine Traffic, serviço que rastreia a localização dos navios em tempo real.
No último domingo (14), a Embaixada da Ucrânia no Líbano, país para onde o Razoni se dirigia inicialmente, confirmou à Reuters que não tinha informações sobre a localização da embarcação nem sobre o destino da carga de 26.000 toneladas de milho, que já tinha sido revendido várias vezes.
"Nossa tarefa foi reabrir os portos marítimos para a carga de grãos e isso foi feito. Não somos responsáveis pelo navio e pela carga, principalmente depois que saiu da Ucrânia", enfatizaram na representação diplomática.
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Ainda no domingo, a Reuters informou, citando fontes próprias, que o navio estava se aproximando do porto de Tartus, no noroeste da Síria. A Associated Press, por sua vez, disse que não está claro se a desativação do rastreador do Razoni está ligada a essa mudança de rumo, dadas as acusações da Ucrânia de que Damasco importou grãos, que Kiev acredita terem sido roubados, após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
O Razoni chegou às águas turcas no dia 2 de agosto, depois de zarpar do porto de Odessa um dia antes. Pelo acordo que a Rússia e a Ucrânia assinaram separadamente com a ONU e a Turquia, o navio passou por inspeção pelo Centro de Coordenação Conjunta (JCC, na sigla em inglês) criado para monitoramento e execução dos termos do acordo. O navio continuou sua rota e deveria ter chegado ao porto libanês de Trípoli no dia 6 de agosto. No entanto, o comprador da carga recusou o envio devido a atrasos na entrega.
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