"O presidente do Comitê de Investigação da Rússia instruiu os investigadores do aparato central, no âmbito dos casos criminais iniciados, a fazer uma avaliação legal das declarações do homem que pediu publicamente o assassinato de russos", diz relatório.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o embaixador conversa com outro homem por videochamada, em um formato de entrevista.
"Tentamos matar o maior número possível deles. Quanto mais russos matarmos agora, menos nossos filhos vão ter que matar", afirmou Vrublevsky no trecho que provocou a investigação do comitê.
A defesa pública do assassinato de cidadãos russos é feita logo após o atentado que vitimou Daria Dugina, filha do filósofo político e analista russo Aleksandr Dugin, na noite do último sábado (20).
Ela morreu após seu carro explodir na rodovia Mozhaiskoe, em Moscou, após participar de um evento com seu pai.
O Comitê de Investigação russo descobriu que um dispositivo explosivo foi instalado na parte inferior do carro, do lado do condutor.
Nesta segunda-feira (22), o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia informou que os serviços secretos da Ucrânia estiveram por trás do atentado que matou Daria Dugina.
"Foi estabelecido que o crime foi preparado e cometido pelos serviços secretos ucranianos. A autora é a cidadã da Ucrânia Natalia Pavlovna Vovk, nascida em 1979", diz o comunicado.