"Durante a operação especial, nós cumprimos vigorosamente as normas do direito humanitário. Os ataques são realizados com armas de precisão contra instalações da infraestrutura militar das Forças Armadas da Ucrânia: centros de comando, aeródromos, depósitos, áreas fortificadas e instalações do complexo de indústria militar", ressaltou o ministro russo.
Shoigu acrescentou que a operação segue em conformidade com o plano e assegurou que todas as tarefas serão cumpridas.
De acordo com suas palavras, os militares russos "organizaram nos territórios libertados um trabalho sistemático de restabelecimento da vida normal".
"Prestamos ajuda humanitária e restauramos a infraestrutura e sistemas de suporte à vida", informou o alto dirigente.
A necessidade da operação especial russa foi determinada pelas ameaças reais aos residentes de Donbass, e posteriormente à Rússia, por parte de Kiev, sublinhou Sergei Shoigu.
O conflito na Ucrânia tornou-se para os EUA e aliados deles mais um pretexto para desencadear uma guerra econômica e de informação contra a Rússia a fim da "exaustão estratégica do país".
"E a Ucrânia foi escolhida como meio da guerra híbrida contra a Rússia", constatou Shoigu.
Como exemplo, ele relembrou o ataque contra o centro de detenção em Elenovka, onde estavam prisioneiros ucranianos, inclusive do Batalhão Azov. O ataque resultou na morte de 50 homens, com outros 73 tendo sido feridos, segundo o ministro.
Durante o discurso, Sergei Shoigu também informou que a Rússia, ante a situação atual no Afeganistão, está aumentando a prontidão de combate de suas bases no Tajiquistão e no Quirguistão.