Panorama internacional

Washington pressiona Japão a abandonar a renúncia à guerra, diz MRE russo

Washington, por meio de seu embaixador em Tóquio, Rahm Emanuel, está pressionando abertamente o Japão a abandonar completamente as restrições na esfera militar, consagradas na Constituição do país, disse neste sábado (27) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Sputnik

"Emanuel elogia de todas as maneiras a proposta do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, de aumentar significativamente tanto o orçamento de defesa do país quanto seu potencial militar. Mais cedo, o chefe do governo admitiu a possibilidade de aplicar ataques preventivos em bases hostis como parte de uma revisão da estratégia de defesa nacional [japonesa]. Em vez de conter esses sentimentos de vingança da elite de Tóquio, Washington, por meio de seu embaixador, pressiona abertamente o Japão a abandonar completamente as restrições na esfera militar, consagradas na Constituição do país", declarou Zakharova, comentando recentes declarações de Emanuel.

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O jornal Yomiuri informou que o governo japonês estava considerando aumentar o número de mísseis de longo alcance para navios em serviço para milhares, em meio à piora da situação de segurança na região asiática.
Espera-se que os primeiros mísseis de longo alcance sejam adotados já em 2024, dois anos antes dos planos anteriormente previstos.
Nesse sentido, o Ministério da Defesa japonês planeja criar um sistema de apoio ao investimento para empresas que cumpram ordens de defesa, que será incluído no projeto de orçamento para o ano fiscal de 2023.
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No início de agosto, o jornal informou que o governo japonês também estava considerando equipar dois novos navios de guerra com o sistema de informações e controle de combate Aegis, capaz de interceptar ataques aéreos.
Os novos destróieres operarão no mar do Japão continuamente, a fim de monitorar possíveis lançamentos de mísseis norte-coreanos, de acordo com o meio de comunicação.
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