"Emanuel elogia de todas as maneiras a proposta do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, de aumentar significativamente tanto o orçamento de defesa do país quanto seu potencial militar. Mais cedo, o chefe do governo admitiu a possibilidade de aplicar ataques preventivos em bases hostis como parte de uma revisão da estratégia de defesa nacional [japonesa]. Em vez de conter esses sentimentos de vingança da elite de Tóquio, Washington, por meio de seu embaixador, pressiona abertamente o Japão a abandonar completamente as restrições na esfera militar, consagradas na Constituição do país", declarou Zakharova, comentando recentes declarações de Emanuel.
O jornal Yomiuri informou que o governo japonês estava considerando aumentar o número de mísseis de longo alcance para navios em serviço para milhares, em meio à piora da situação de segurança na região asiática.
Espera-se que os primeiros mísseis de longo alcance sejam adotados já em 2024, dois anos antes dos planos anteriormente previstos.
Nesse sentido, o Ministério da Defesa japonês planeja criar um sistema de apoio ao investimento para empresas que cumpram ordens de defesa, que será incluído no projeto de orçamento para o ano fiscal de 2023.
No início de agosto, o jornal informou que o governo japonês também estava considerando equipar dois novos navios de guerra com o sistema de informações e controle de combate Aegis, capaz de interceptar ataques aéreos.
Os novos destróieres operarão no mar do Japão continuamente, a fim de monitorar possíveis lançamentos de mísseis norte-coreanos, de acordo com o meio de comunicação.