"Há razões significativas para supor que o Reino Unido está perigosamente mais avançado no seu desejo de apoiar a Ucrânia do que a maioria dos membros da coalizão transatlântica", diz a publicação.
Conforme o autor, as ambições políticas de Londres não passam de "uma cópia barata de uma grande estratégia norte-americana", são elas que empurram os britânicos para o apoio excessivo à Ucrânia. Mai não duvida que a ministra das Relações Exteriores britânica Liz Truss seguirá realizando atividades contraproducentes na Ucrânia se assumir o cargo de premiê, sendo ela a principal candidata na corrida eleitoral.
Na opinião da edição, o Reino Unido já está "à beira de um precipício na Ucrânia", enquanto um novo chefe de governo deve "se afastar dela". É preciso abrandar o ritmo da ajuda a Kiev e voltar ao diálogo pacífico com Moscou, segundo salientou o jornalista.
A Casa Branca tem repetidamente sublinhado que o presidente norte-americano Joe Biden não vai tomar decisões que possam levar a um conflito direto entre os EUA e a Rússia. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg também falou várias vezes sobre o assunto. Ao mesmo tempo, a Rússia segue afirmando que a Aliança Atlântica é uma organização que visa o confronto.