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Chile vota plebiscito para decidir se adota nova Constituição

População decide neste domingo (4) se aprova texto proposto para substituir a Constituição vigente, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.
Sputnik
A população chilena vai às urnas neste domingo (4) para votar o plebiscito que decidirá se o país deve adotar a nova Constituição, substituindo a atual, de 1980, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.
O texto da nova Constituição proposta levou um ano para ser elaborado, e é fruto das manifestações que varreram o Chile em 2019, quando a população protestou por mais saúde, educação e o fim da privatização das águas que impedia que o pleno acesso ao recurso.
Em resposta aos protestos, o então presidente do Chile Sebastián Piñera convocou um plebiscito, realizado em outubro de 2020, no qual oito em cada dez chilenos votaram por uma nova Constituição.
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A nova Constituição proposta foi aprovada em julho, pelo presidente chileno, Gabriel Boric. Entre as principais mudanças propostas pelo texto está a ampliação do papel do Estado na maior provisão de serviços como saúde e educação.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo instituto chileno Cadem, não há consenso da população em relação à nova Constituição proposta, o que abre margem para a rejeição do texto. Em um levantamento feito pelo instituto, 37% dos entrevistados afirmaram aprovar a nova Constituição, enquanto 46% reprovaram o texto e 17% não responderam ou não souberam opinar.
O resultado da votação está previsto para ser divulgado algumas horas após o pleito, que encerra às 18h (22h em Brasília).
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