Trata-se, portanto, de uma antecipação da meta estipulada entre os governantes dos países. Em fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, estabeleceram o objetivo de alcançar US$ 200 bilhões (R$ 1,03 trilhão) em comércio bilateral até 2024.
De acordo com as declarações de Li, que foram dadas durante uma reunião com a presidente do Conselho da Federação da Rússia, Valentina Matvienko, a meta traçada por Moscou e Pequim está perto de ser concretizada.
"Sob a liderança estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Putin, nossas relações mantiveram uma boa dinâmica de desenvolvimento", disse.
Ele apontou que, de janeiro a julho, "nosso volume de negócios aumentou 29%". Para ele, "é bem possível que até o fim deste ano nosso faturamento comercial bata um novo recorde, e alcancemos a meta de US$ 200 bilhões [R$ 1,03 trilhão]".
O principal parlamentar chinês também disse que o Extremo Oriente Russo é um local atraente para investimentos estrangeiros, acrescentando que a região tem um grande potencial para o desenvolvimento das relações entre os países.
Na última quarta-feira (7), Putin havia manifestado sua expectativa de que o comércio anual entre Moscou e Pequim devia chegar a US$ 200 bilhões (R$ 1,03 trilhão) em breve.
No fim de 2021, o comércio bilateral entre os dois países aumentou 35,8%, o que representou um recorde de US$ 146,88 bilhões (R$ 761,8 bilhões).
Se a marca de US$ 200 bilhões (R$ 1,03 trilhão) for atingida em 2023, como esperam as autoridades russas e chinesas, isso significaria um aumento de 37% no comércio bilateral anual.