"222 mil estão em unidades de formação, 33 mil dos mobilizados já estão em unidades [militares] e 16 mil estão em unidades envolvidas em missões de combate", explicou o líder russo.
Todos os cidadãos convocados na sequência da mobilização parcial devem passar por treinamento, observou Putin.
Não há necessidade de ampliar a mobilização parcial em um futuro próximo. Inicialmente, o Ministério da Defesa planejava convocar menos de 300 mil pessoas como parte das medidas de mobilização, disse o presidente.
O Ministério da Defesa da Rússia esclareceu também que todas as mulheres sem exceção, independentemente de seu estado civil, existência de filhos e de outras circunstâncias pessoais, não serão mobilizadas.
Anteriormente, Vladimir Putin disse que apenas os russos com experiência militar estão sujeitos à mobilização parcial, salientando que o requisito deve ser "rigorosamente cumprido".
O presidente russo anunciou a mobilização parcial por decreto em 21 de setembro. Segundo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, é necessário controlar a linha de contato de mil quilômetros e os territórios libertados da Ucrânia.
Durante a mobilização, 300 mil reservistas devem ser convocados, o que representa pouco mais de 1% do recurso total de mobilização da Rússia.