A decisão, escreve a Bloomberg, está ligada à proibição dos chips A100 da Nvidia, que agora são proibidos para o mercado chinês.
Embora a TSMC não tenha chegado a uma conclusão se os produtos da Biren atendem ao limite de restrições dos EUA, a fabricante de chips taiwanesa decidiu interromper o fornecimento para a startup chinesa por enquanto.
Biren, um dos projetistas de semicondutores mais promissores da China, havia concluído que seus chips de Inteligência Artificial (IA) produzidos pela TSMC não estão cobertos pelas últimas restrições de exportação dos EUA, porque as especificações de seus produtos não atendem aos critérios para restrições.
O Biren é considerado um concorrente doméstico para competir com os chips gráficos da Nvidia, que disse que não pode mais vender seus produtos de IA mais avançados na China.
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou as restrições aos semicondutores em 7 de outubro.
A TSMC, a maior fabricante de chips por contrato do mundo, cumpre todas as regulamentações relevantes e "continuará atendendo a todos os clientes em todo o mundo", disse o CEO, C.C. Wei.
Os Estados Unidos expandiram os controles sobre as exportações de supercomputadores e semicondutores em relação a 31 entidades localizadas na China, de acordo com um documento do Departamento de Comércio dos EUA.
As entidades chinesas presentes na lista são classificadas pelas autoridades dos EUA como empresas que não puderam ser inspecionadas para verificar se podem ser confiáveis para lidar com o uso de tecnologia sensível à segurança do país.
Isso significa que fornecedores norte-americanos enfrentarão novos obstáculos na venda de tecnologias para essas companhias. A medida visa acabar com a transferência de tecnologias americanas obtidas por empresas chinesas e repassadas para as Forças Armadas da China.