Panorama internacional

WSJ: Jake Sullivan negocia com o Kremlin ações contra a escalada de tensão na Ucrânia

Segundo o Wall Street Journal, conversas de caráter privado vêm ocorrendo nos últimos meses. Objetivo é conter a escalada no conflito, incluindo a ameaça do uso de armas nucleares.
Sputnik
O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, participou de conversas privadas com o assessor presidencial russo, Yuri Ushakov, e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.
Segundo informou o Wall Street Journal, citando fontes ligadas ao assunto, as conversas ocorreram ao longo dos últimos meses, diante da escalada de tensão no conflito na Ucrânia.
"O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, está em contato com assessor para política exterior de [Vladimir] Putin, Yuri Ushakov. Sullivan também falou com seu homólogo russo, Nikolai Patrushev", diz a publicação.
Segundo o jornal, o objetivo das negociações é conter uma escalada no conflito na Ucrânia, incluindo a ameaça do uso de armas nucleares, além de manter canais abertos de comunicação entre os dois países. Ao mesmo tempo, a solução para o conflito não está incluída nos objetivos das negociações.
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Segundo os interlocutores do jornal, o desejo de Sullivan de manter contatos com a Rússia não encontra respaldo entre outros políticos americanos de alto escalão, que não consideram tal interação produtiva nas condições atuais. Também é relatado que Sullivan instou Kiev a enviar um sinal aberto de prontidão para resolver o conflito com a Rússia.
Neste domingo (6), o Wall Street Journal escreveu que os países ocidentais estão discutindo, em particular, os possíveis termos de paz entre a Rússia e a Ucrânia, e o governo Biden está pedindo em especial à liderança ucraniana que mostre abertura às negociações com Moscou.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou anteriormente um decreto sobre a implementação da decisão do Conselho de Segurança e Defesa Nacional sobre a impossibilidade de realizar negociações com o presidente russo, Vladimir Putin. Como o chefe de Estado russo observou no final de outubro, Moscou disse muitas vezes que está pronta para um diálogo com Kiev, mas o regime Zelensky decidiu não participar.
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