Se tiver sucesso, o esforço bipartidário permitiria que o Pentágono comece a fornecer seus próprios estoques de armas, incluindo sistemas de mísseis Javelin e Stringer, para acelerar o reforço militar em Taiwan, escreveu o jornal neste domingo (13), citando funcionários dos EUA.
No entanto, o artigo observa que a aprovação da assistência militar financiada pelos contribuintes a Taipé pode depender do apoio de Biden, que prometeu "descobrir quais são as linhas vermelhas" durante sua reunião com Xi nesta segunda-feira (14), na Indonésia.
Os parlamentares que apoiam o esforço aparentemente esperam evitar uma repetição do conflito entre Rússia e Ucrânia.
"Uma das lições da Ucrânia é que você precisa armar seus parceiros antes do tiroteio começar, e isso lhe dá melhor chance de evitar a guerra em primeiro lugar", disse ao jornal o representante do Partido Republicano Mike Gallagher.
A cúpula entre os líderes dos EUA e da China acontece em um momento em que as relações entre os dois países estão no nível mais baixo nos últimos tempos. Pequim rompeu laços nas esferas militar e climática com Washington em agosto, depois que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, fez uma visita controversa a Taiwan em desafio aos avisos de autoridades chinesas de que a viagem minaria a soberania da China e encorajaria os separatistas em Taipé.
A China considera Taiwan, que se separou de Pequim em 1949 após uma guerra civil, uma província renegada que um dia se reunificará ao território continental. O líder chinês Xi Jinping afirmou que Pequim quer uma reunificação pacífica, mas que as "forças externas e o número extremamente pequeno de separatistas pró-independência de Taiwan" poderiam implicar o uso da força.