"Levo o processo de nomeação muito a sério", disse Kishida a repórteres, acrescentando que "apresenta suas sinceras desculpas" ao povo, ao comentar a situação.
O novo ministro de Assuntos Internos e Comunicações vai ser nomeado na segunda-feira (21) de manhã.
Terada é o terceiro ministro do gabinete de Kishida a ser demitido nas últimas semanas. Em meados de novembro, o primeiro-ministro japonês demitiu o ministro da Justiça, Yasuhiro Hanashi, por causa de suas declarações controversas sobre os deveres relacionados à assinatura de sentenças de morte, o que provocou críticas entre os partidos de oposição do Japão. O ministro da Revitalização Econômica, Daishiro Yamagiwa, renunciou no final de outubro por causa de seus laços com a Igreja da Unificação, que esteve sob os holofotes da impresa após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe.
Terada acabou no centro de um escândalo depois que a mídia japonesa informou que o político havia apresentado "informações falsas" sobre seus pagamentos de gasolina e outros cargos relacionados à campanha eleitoral para a câmara baixa do Parlamento em 2021. Um total de um milhão de ienes (cerca de R$ 38.217) foi pago em seu nome por um de seus grupos de apoio.