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Ex-premiê do Japão critica Zelensky pelo conflito: 'Fez muitos ucranianos sofrerem'

© AP Photo / Yoshikazu TsunoYoshiro Mori, ex-primeiro-ministro japonês (2000-2001), se demite da sede do comitê olímpico do país em Tóquio, Japão, 12 de fevereiro de 2021
Yoshiro Mori, ex-primeiro-ministro japonês (2000-2001), se demite da sede do comitê olímpico do país em Tóquio, Japão, 12 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2022
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O primeiro-ministro do Japão entre 2000 e 2001 criticou o foco anti-Putin e também a maneira como o conflito na Ucrânia é descrito na mídia japonesa.
Yoshiro Mori, ex-premiê do Japão (2000-2001), criticou Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, por ele culpar Vladimir Putin, seu homólogo da Rússia, pela operação militar especial.
"Não entendo bem por que somente o presidente Putin é criticado, enquanto o sr. Zelensky não é escrutinizado de modo algum. O sr. Zelensky fez muitos ucranianos sofrerem", disse Mori em uma reunião política em Tóquio, Japão, citado no sábado (19) pela agência japonesa Kyodo.
O primeiro-ministro de 85 anos também mencionou os noticiários japoneses, comentando que suas reportagens "unilaterais" sobre o conflito na Ucrânia lhe dão a impressão de que "só confiam em reportagens da Europa e dos Estados Unidos".
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Mori participou como premiê nos anos 2000 do fortalecimento das relações bilaterais com a Rússia através de conversações com Putin. Após se aposentar como legislador há uma década, ele se encontrou com Putin como enviado especial do então premiê Shinzo Abe (2006-2007, 2012-2020), que foi assassinado em julho.
Em 24 de fevereiro, a Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia para ajudar a República Popular de Donetsk (RPD) e a República Popular de Lugansk (RPL) contra ataques cada vez mais intensos das tropas ucranianas, para proteger territórios russos de uma possível invasão de Kiev e, por isso, também realizar sua "desnazificação" e "desmilitarização".
Os países ocidentais condenaram a ação e impuseram sanções abrangentes à Rússia, além de apoiar o governo em Kiev com ajuda militar, financeira e humanitária.
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