De acordo com a mídia japonesa, a alocação dos mísseis seria feita em três etapas. No primeiro estágio, mísseis avançados com alcance de cerca de mil quilômetros seriam implantados nas ilhas Nansay, com previsão para 2026.
Na segunda fase, o governo deseja enviar mísseis com alcance de cerca de 2 mil quilômetros à ilha Honshu, possivelmente na região do monte Fuji. O prazo para essa etapa não foi informado.
Já no terceiro estágio é esperada a implantação de mísseis na ilha de Hokkaido, a mais ao norte do país, após o desenvolvimento do modelo com alcance de cerca de 3 mil quilômetros. Essa etapa tem previsão para ser concluída em meados da década de 2030.
Atualmente, o alcance máximo de mísseis japoneses é de pouco mais de 100 quilômetros. São "12 mísseis antinavio deste tipo", lembra a publicação. Como parte do plano de defesa do país, Tóquio pretende modernizá-los e aproveitá-los com capacidade de alcance de cerca de mil quilômetros.
Durante uma palestra no início de outubro, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que Tóquio consideraria todas as opções para proteger a população, incluindo a possibilidade de ataques de retaliação.
Até o fim deste ano, as autoridades devem divulgar três documentos atualizados no campo da defesa: a estratégia de segurança nacional; as normas do programa nacional de defesa; e o programa de defesa de médio prazo.