As informações foram publicadas pela a agência de notícias japonesa Kyodo, neste sábado (3), citando uma fonte do governo que confirmou a possibilidade do envio de mais Forças de Autodefesa Terrestre.
A iniciativa está alinhada com os esforços do Ministério da Defesa do Japão para aumentar a presença das Forças de Autodefesa em Okinawa à luz das atividades marítimas da China no estreito de Taiwan.
O Ministério da Defesa do Japão planeja aumentar o número de regimentos de infantaria dentro da 15ª brigada das Forças de Autodefesa Terrestre para dois, disse o relatório.
O Ministério da Defesa do Japão planeja aumentar o número de regimentos de infantaria dentro da 15ª brigada das Forças de Autodefesa Terrestre para dois, disse o relatório.
Cartaz do Tio Sam no centro turístico de Koza, perto da base aérea norte-americana, Okinawa, Japão
© AP Photo / Junji Kurokawa
A 15ª brigada, baseada na capital da província de Okinawa, Naha, tornou-se a vanguarda para proteger as Ilhas Nansei – uma cadeia de ilhas que inclui Okinawa que se estende a sudoeste de Kyushu em direção a Taiwan.
Além disso, a Defesa japonesa planeja atualizar o posto mais alto da brigada de major-general para general, a fim de fortalecer a cooperação entre o Japão e os Estados Unidos.
Tóquio implantou unidades de mísseis nas ilhas Miyako e Amami-Oshima em 2016. Agora planeja colocar outra unidade na ilha Ishigaki.
Em 2016, o Japão também estabeleceu uma unidade de vigilância costeira na ilha habitada de Yonaguni, localizada a cerca de 100 quilômetros de Taiwan.
A situação em torno de Taiwan piorou depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou a ilha no início de agosto.
Espera-se que as mudanças planejadas sejam incluídas em três importantes documentos de segurança a serem revisados até o final deste ano.
Com a expansão do regimento de infantaria, a publicação explica que o Ministério da Defesa do Japão prevê aumentar também o número de unidades encarregadas das comunicações, cuidando das instalações e do abastecimento de bens.
Pequim condenou a viagem de Pelosi, que considerou um gesto de apoio ao separatismo, e lançou exercícios militares em larga escala nas proximidades da ilha.