Segundo a entidade militar, o incidente teve lugar na segunda-feira (19), durante a missão planejada dela NEXUS ACE Ege.
"Da missão participaram 14 aviões F-16, um avião de reconhecimento, uma aeronave de reabastecimento de combustível KC-135, um avião de transporte CASA e uma aeronave de alerta aéreo antecipado E3-A AWACS", sublinhou o Ministério da Defesa turco.
De acordo com a Turquia, "todos os aliados da OTAN foram informados sobre os exercícios 24 horas antes deles".
"A Força Aérea grega tentou de novo interceptar os caças turcos no mar Egeu, mas enfrentou uma resposta digna. Teve lugar uma tentativa de intercepção dos F-16 turcos que decolaram de cinco bases aéreas da Turquia. Apesar de todas as tentativas da parte grega, os pilotos turcos continuaram o voo, cumprindo com sucesso todos os objetivos estabelecidos", salienta a mensagem.
A Turquia exige pôr fim à militarização das ilhas gregas no leste do mar Egeu. Segundo disse o chanceler turco Mevlut Cavusoglu, a militarização das ilhas viola acordos internacionais de longa data e coloca em questão a soberania das ilhas. Cavusoglu destacou a determinação da Turquia de pôr em dúvida a soberania das ilhas se a Grécia seguisse violando suas obrigações.
As tensões entre a Turquia e a Grécia agravaram-se ainda mais após o discurso do premiê grego Kyriakos Mitsotakis no Congresso dos EUA em 17 de maio, quando esse chamou atenção a um número sem precedentes de voos dos caças turcos sobre as ilhas gregas. Mitsotakis apelou para não vender aviões F-16 àqueles que "minam a estabilidade no Mediterrâneo".
Em seguida, o líder turco Recep Tayyip Erdogan declarou que para ele jamais existiu tal político como Mitsotakis.