Panorama internacional

Ucrânia gastou quase todas as armas da OTAN e soviéticas, diz militar da RPL

Segundo comandante, não seria possível para a OTAN retomar o fornecimento de armas a Kiev, porque a organização não dispõe do volume de armas necessários para repor o estoque.
Sputnik
A Ucrânia exauriu os estoques de armas enviadas pelo Ocidente e o arsenal do período soviético de Kiev. A informação foi dada por Apty Alaudinov, vice-comandante do 2º corpo de Exército da República Popular de Lugansk (RPL).

"Não será possível retomar imediatamente o fornecimento de armas à Ucrânia pelo bloco da OTAN. Eles simplesmente não têm esses volumes para exportação. Não apenas as armas fornecidas foram usadas, mas também uma grande quantidade de armas de fabricação soviética localizadas no território da Ucrânia", escreveu ele, em sua conta no Telegram.

O comandante também falou sobre a situação perto de Artyomovsk, na República Popular de Donetsk (RPD), que está sob controle das forças ucranianas.
"A frente está estável. Artyomovsk é sistematicamente imobilizada por nossas unidades. Haverá apenas um resultado: Artyomovsk será libertada. A principal e única razão pela qual estamos nos movendo um tanto devagar é a tarefa de evitar baixas civis", acrescentou.
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Alaudinov também observou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está tentando "com todas as suas forças e meios" retardar o avanço da Rússia para Artyomovsk.
Na semana passada, o chefe interino do RPD, Denis Pushilin, disse que unidades russas estavam bloqueando as rotas de abastecimento para soldados das Forças Armadas da Ucrânia baseados na cidade.
Artyomovsk está localizada na parte da RPD controlada por Kiev, ao norte de Gorlovka. Este é um importante centro de transporte para abastecer o grupo de tropas ucranianas em Donbass. Uma rede de estradas e ferrovias passa pela cidade.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia realiza uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. Vladimir Putin chamou seu objetivo de "proteção de pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". A tarefa das forças armadas é libertar a região de Donbass e garantir a segurança da Rússia.
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