Operação militar especial russa

'Plano de paz' de Zelensky não tem nada a ver com a realidade, denuncia diplomata russo na ONU

O "plano de paz" proposto por Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, não tem nada a ver com a realidade, disse Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU).
Sputnik
Segundo o diplomata russo na ONU, o governo de Zelensky "sempre vem com várias ideias extravagantes", incluindo um "plano de paz" ​​de dez pontos "que nada tem a ver com a realidade".
Os comentários endossam as declarações do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que chamou a ideia da Ucrânia de uma "cúpula de paz" de uma campanha de relações públicas dos EUA.
Segundo ele, a Ucrânia está promovendo sua ideia de organizar uma Cúpula da Paz, mas é apenas uma tentativa de reconquistar a simpatia do público ocidental.
"Claramente, esta é apenas uma tentativa de ganhar a simpatia do público ocidental, que está cada vez mais fazendo perguntas inconvenientes sobre para onde está indo o dinheiro fornecido a Kiev."
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O diplomata disse que Moscou quer negociações pacíficas se isso ajudar a garantir que nenhuma ameaça venha do território ucraniano no futuro. Entretanto, se isso não for alcançado, Moscou chegará aos seus objetivos por meios militares.
No final de dezembro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, disse que as autoridades de Kiev gostariam de realizar uma "cúpula de paz" em fevereiro de 2023.
O governo ucraniano ainda manifestou interesse para que os debates ocorressem "preferencialmente na plataforma da ONU", sob a supervisão do secretário-geral da entidade, António Guterres.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma reunião com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, à margem da cúpula dos líderes do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonésia, 15 de novembro de 20222
Como observou o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, um plano que não leva em consideração as realidades atuais, com a entrada de novas regiões na Rússia, não pode ser considerado pacífico.
Em meados de novembro do ano passado, o presidente da Ucrânia, dirigindo-se aos participantes da cúpula do G20, anunciou uma fórmula de dez pontos.
A lista de suas propostas incluía "garantir a segurança radioativa, nuclear, alimentar e energética da Ucrânia, além da libertação de todos os prisioneiros, a restauração da integridade territorial ucraniana e a retirada das tropas russas".
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