Segundo o autor, os políticos alemães foram forçados a impulsionar Scholz em todas as decisões tomadas em relação à Ucrânia, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de veículos blindados ao regime de Kiev.
"Ele sugeriu que agora que Reino Unido anunciou oficialmente o fornecimento de um esquadrão de tanques de batalha principais Challenger 2, Alemanha poderia ser persuadida, induzida e subornada para fazer a mesma coisa. Mas apenas se todos os outros pularem primeiro. Mesmo assim, o Ministério da Defesa alemão disse que devido ao treinamento, à tripulação e ao resto, até a primavera [europeia] não chegarão tão cedo os tanques alemães ao front", explicou o autor.
Snell afirmou que, em vez de Olaf Scholz, muitas forças na Alemanha e na Ucrânia gostariam de ter a atual ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock. Segundo o observador, essas forças estão prontas para "deixar Scholz saber que não só seu legado está em perigo, se ele não mudar de rumo, toda a sua vida política está em risco".
Mais cedo, o chanceler alemão Olaf Scholz nomeou Boris Pistorius, de 62 anos, como o novo ministro da Defesa do país, que substituirá a demitida Christine Lambrecht.
No contexto de uma operação militar especial russa na Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN estão apoiando Kiev, enviando-lhe armas no valor de dezenas de bilhões de dólares. Moscou, por sua vez, afirmou repetidamente que o fornecimento de armas ocidentais apenas prolonga o conflito, e o transporte de armas se torna um alvo legítimo do Exército russo.