Várias dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Madri neste sábado (21) contra o governo do primeiro-ministro do país, Pedro Sanchez. A manifestação teve apoio de setores da direita, do centro e da extrema direita.
Os participantes, muitos agitando bandeiras espanholas vermelhas e amarelas, exigiram a renúncia de Pedro Sanchez. Na capital espanhola, os organizadores estimam que 700 mil pessoas compareceram ao ato.
Assim terminou a manifestação de Cibeles contra o governo da Espanha.
A manifestação, convocada por organizações da sociedade civil, contou com o apoio do Partido Popular (PP), principal partido da oposição, e do Vox, partido considerado mais radical.
Sem maioria parlamentar, o governo de Pedro Sánchez foi "obrigado" desde sua formação a negociar com os separatistas bascos e catalães para que suas leis fossem aprovadas.
Assim está Cibeles agora.
Ao abolir o crime de sedição, principal acusação que prendeu nove líderes da independência catalã em 2017, Pedro Sánchez despertou a ira de seus opositores e da população espanhola. Ele substitui o crime de sedição por outro com penas menos severas.
Os conservadores também se opõem a uma lei histórica contra a violência sexual que endurece as penas para estupro, mas suaviza as penas para outros crimes sexuais.