O pedido de investigação foi protocolado pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) a partir de uma notícia-crime, de acordo com a emissora.
Dallagnol se baseou em uma reportagem do portal Metrópoles que denuncia o suposto uso de mais de R$ 1 milhão do fundo eleitoral nas chamadas "gráficas fantasmas" por Daniela, quando ela concorria ao cargo de deputada federal pelo Rio de Janeiro no ano passado.
Carneiro foi eleita a deputada federal mais votada no Rio em 2022, com 213.706 votos. Ela foi indicada pelo União Brasil para ser ministra do governo Lula.
Em nota à emissora, a ministra do Turismo informou que as gráficas contratadas entregaram todos os materiais de campanha demandados.
Segundo ela, os materiais "foram retirados nos parques gráficos indicados pelas empresas: Printing Midia, situada na Zona da Leopoldina; e Rubra Gráfica, que terceiriza parte de sua produção na empresa Lastro, em São Cristóvão".
"Vale destacar que a divergência cadastral das gráficas junto à Receita não é de responsabilidade da ministra e que todas as suas contas de campanha foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral [TRE]. A ministra acredita na Justiça e que os fatos serão esclarecidos com a maior brevidade possível", disse Daniela no comunicado.